Te vejo a noite...

Te vejo a noite...

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Uma crônica antiga, mais atual, daquelas sem pé e nem cabeça, entretanto nas entrelinhas narra tantas coisas!

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Pensando nas mulheres que levam alcunhas sem merecimento, criei essa singela crônica:

Mia Hertz.

Turbulências de calcinhas roxas...
Uma breve crônica de um problema crônico.

Em um universo paralelo, onde as turbulências não tinham hora e nem dia para acontecer.
Um dia, a tempestade desabou torrencialmente: surgiu uma frente fria de calcinhas minúsculas roxas, que lentamente avançavam sobre os trópicos dos desequilíbrio, normalmente essas frentes frias fariam a alegria dos controladores do tempo, em outros planetas e outros contextos.
Mas, neste local tudo é motivo de pancada de granizo e de furacões sem sentido. É um local árido, lotado de esqueletos de construções destruídas, caóticas e sem rumos...
Os seres que habitam nesse mundo, vivem atolados em fantasias escabrosas de cornos gigantescos, de sentimentos não resolvidos e projeções transloucadas...
Estavam mumificados em santuários de modelos de existência furados (paradigmas encruados) que nunca tornaram qualquer um deles verdadeiramente livres.
Devido a isso, saiam em turbas enfurecidas, correndo de um lado para outro, apavorado com a tempestade de calcinhas roxas, sem saber: se renegavam ou se pegavam.
Elas indecentemente planavam e desfilavam em nádegas de quarentonas que nem estavam aí para o ocorrido, pois estavam mais preocupadas com seu conforto do que nas reações transloucadas da população ensandecida.
E as calcinhas continuavam a cair, indiferente a todos e a tudo.
Invadindo as casas, os apartamentos, os cinemas e as construções, era uma visão dantesca; centena de milhões de peças intima dentro de roliças e alvas bundas desabando assustadoramente nas cabecinhas deste mundo tão pragmático.

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