Te vejo a noite...

Te vejo a noite...

domingo, 27 de março de 2011

Olimpo foi literalmente colocado de pernas para o ar, como é possível um caso tão estranho como esse....

A Dama de Vermelho.

Mia Hertz.



Orion, 25 de março de 3035.

Décimo primeiro planetoide do cinturão de Orion.
“Nesse planeta, tudo acontece de forma inesperada que chega a ser atípico! Estamos em plena primavera, onde sensações e sentimentos estão à flor da pele. Graças a Zeus, que existem os prostíbulos, pois já imaginaram o que seriam de nós mulheres decentes se os homens quisessem afogar em nós os seus desejos e taras reprimidas!” imperatriz Claudia Máximo II.

Fazia um calor insuportável, parecia que as cancelas do inferno tinham sido abertas e a alta temperatura das fornalhas infernais foi liberada.
A metropólis fervia e exalava no ar uma miscelânea de aromas de corpos suados e fedidos, perfumes adocicados e amadeirados, monóxido de carbono e outros tantos gases que fazem parte do cotidiano das grandes cidades.
No subúrbio, numa rua má afamada e feia. Um velho casarão se destacava no ambiente pobre, devido à opulência do imóvel.
Ele era o bordel mais antigo da cidade. Sua fama corria em toda região, pois as prostitutas que lá trabalham eram as mais requisitadas e as mais jeitosas na profissão.
Dentre as garotas da Dona Ofhélia, existia uma que parecia completamente deslocada naquele ambiente.
Apesar de estar sempre vestida a caráter; espartilho, tanga, meias e
Salto agulha vermelha.
No grande hall só ressoavam os toc toc dos sapatos dela. Possuía a cútis branca, cabelos pretos e a boca carnuda rosada.
Os seus traços transmitiam uma ambiguidade, entre a inocência e a malícia.
Entrara nessa profissão empurrada pela necessidade e pela miséria, pais dos pobres, desvalidos e dos famintos.
Não gostava do que fazia, no entanto, fora vendida ainda criança a D. Ofhelia.
Crescera e se criara na cozinha ajudando a velha cozinheira. Quando fizera 17 primaveras a dona do bordel lhe notou dando inicio ao seu martírio.
Fora leiloada, abusada e jogada no submundo da prostituição.
Os anos se passaram, o corpo se arredondou e o coração se tornará uma pedra de gelo, que apenas pulsava...
Anoitecia lentamente, o casarão ganhava vida e as outras garotas davam sinal de vida.
Ela decidirá que essa seria a sua última noite naquele antro, pois teria a sua liberdade a qualquer custo. A adaga já estava pronta, embaixo do travesseiro, hoje iria abrir os pulsos e voar para longe de tudo isso.
Vestira o seu melhor espartilho, untara o seu corpo com o melhor óleo de flores e seus cabelos brilhavam como a asa da graúna.
Perdida em seus pensamentos não observava que as horas escoavam e que a porta corrediça já fora aberta e que os primeiros clientes já estavam chegando.
A nata da sociedade fazia do Bordel das Esmeraldas o seu point, de vez em quando algum pequeno burguês ou guerreiro bastardo se atrevia a frequentar, desde que tivesse alquim em abundância.
Sem falar nos mutantes originários de outros planetoides e extraterrestre vampiros, que eram os fregueses mais assíduos e mais generosos em todos os sentidos.
Os deuses de vez em quando gostavam de promover grandes orgias, regadas com vinho e ambrósia, sem falar nos prazeres transloucados que proporcionavam as garotas.
Observando o continuo movimento, não percebe a aproximação do homem ao seu lado.
O espécime não era o dos mais altos e possuía boa forma.
O traço do seu rosto denotava determinação e os olhos possuíam uma chama que atraia a todos que o fitavam.
Os lábios tinham um quê de devassidão, como se prometesse noites ou mesmo dias de tórridas paixões.
Não possuía delicadeza em seus traços ou em seu andar, estava mais para um predador do que para um politico.
Segurando-a pelo cotovelo, sai andando em direção as escadarias, subindo-as em rumo aos quartos, perguntado:
-Onde é o seu quarto, minha flor?
Surpreendida pela voz macia e cálida, em um ser tão rude.
Tropeça antes mesmo de responder. Sendo auxiliada por ele, guiando ao guerreiro até a sua alcova.
Abrindo a porta, o aposento rescende a lavanda e a limpeza, no centro do ambiente uma gigantesca cama parecia convidativa.
O homem estanca parado estupefato pelo tamanho da cama e pela alvura das paredes.
O quarto parecia um ambiente a parte daquele antro, possuía uma atmosfera imaculada até santificada.
Olhando para a mulher a sua frente sente a luxuria percorrer o seu corpo.
Seu bumbum estava coberto apenas por um minúsculo fio vermelho que descansava lascivamente entre as nádegas alvas.
O espartilho afinava a cintura feminina e empurrava os seios para o alto, o que destacava ainda mais a sensualidade dela e as meias cobria das coxas aos pés como uma pele escarlate, destacando as pernas e chamando atenção para a pele sem mácula.
Tomado pela lascívia, ele abraça a pequena mulher pelas costas, cheirando e mordiscando lhe a nuca.
Enquanto a guia para a cama, ao chegar, vira a garota, estreita em seus braços sentindo os seios femininos ser esmagados em seu tórax.
Procurando pelos lábios dela, mordisca o inferior e introduz a língua entre eles.
Provocando e chupando a língua dela. Suas mãos percorrem o delgado corpo, sentindo a maciez da carne e da seda que o recobria.
Quanto mais aprofundava o beijo, mais a mulher tremulava e roçava em seu corpo.
Introduzindo a mão na junção das pernas dela, acaricia o sexo feminino sob a renda, quanto mais carinho que faz, mais úmido fica o tecido.
Embriagado pelo prazer e excitado pela resposta passional dela, lhe rasga calcinha, se apropriando do seu sexo.
Tocando cada vez mais atrevido, instiga o prazer da parceira, que literalmente rebola em seus dedos, arfando, gemendo e sugando-lhe a língua, como se a mesma fosse o pênis dele.
Ora acelerando ora pausadamente, ele a leva aos píncaros. Afastando os lábios dos dela observa o rosto rubro, os lábios inchados e a íris escura dilatada pelo prazer.
Se abaixando ele retira à meia 3/8 da perna feminina, enquanto mordisca e chupa a pele macia.
Com a meia em mãos, amarra e prende os seus braços para trás.
Em seguida retira a outra e venda aos olhos dela.
Tornando a beija-lhe a boca, suas mãos procuram os seios femininos acariciando e indo a busca dos mamilos.
Sentindo o corpo dela tremular de prazer, para a caricia e desce a mão lentamente para o púbis. Acaricia o sexo úmido a levando a loucura.
Beija-a mais uma vez e acaricia firmemente o seu sexo, introduzindo dois dedos no canal macio.
Observando enquanto a garota rebola freneticamente nos seus dedos. Retirando-os, escuta o lamento feminino.
Sorrindo satisfeito, abre e desce a calça, aproximando o membro turgido e ereto à face dela.
Levando-o até os lábios dela, olhando quando o mesmo se entreabre de surpresa.
Guiando ate a boca dela segura-lhe a cabeça através da nuca e introduz o pênis no interior morno.
Sente quando a língua rosada e macia envolve a glande, acariciando todo o órgão.
Sugando-lhe avidamente o pênis, levando-o à loucura.
Sentindo arrepios, calafrios e a luxuria lhe aquecer a alma, aumenta as estocadas, guiando a cabeça dela, a cada impulso.
Envolvida pelo prazer, impulsiona ainda mais a pélvis, enquanto geme sentindo cada compressão dada.
Afastando os quadris retira o pênis do interior macio.
Inspirando profundamente, procurando controlar a enxurrada de emoção que lhe toma.
Cuidadosamente coloca a garota de quatro, ajeitando-lhe a cabeça de encontro ao colchão, empinando a alva nadegas.
Segurando-a pelos quadris, ele a penetra de uma só estocada, enquanto urra ao sentir a vagina dela envolver o seu pênis como uma luva.
Movimentando aceleradamente os quadris, se deixa levar pelo o seu desejo.
Erguendo uma de suas mãos, lhe dá uma sonora palmada em sua bunda, deixando-a rosada e quente.
Entre gemidos e rebolados, a dama de vermelho sussurra:
-Maissssss!!!
Atendendo aos pedidos dela, ele lhe dá outra, vendo o pequeno corpo tremer de prazer.
Excitado ainda mais, ele acelera mais forte, os movimentos e mais profundo. Quando escuta os gritos excitados de sua companheira, que no ápice do orgasmo, empurra ainda mais as nadegas de encontro ao quadril masculino.
Nesse momento, o espartilho se rompe e asas brancas, se estendem. Ele envolvido no seu gozo, se surpreende fascinado pelas asas que se abrem perante os seus olhos.
Abrindo os braços, ele urra de prazer e de contentamento.
Finalmente encontrara o seu anjo a tanto perdido. Nesse instante, libera o seu verdadeiro eu; garras, dentes e chifres.
Olhando-a, lhe fala:
- Finalmente a encontrei licht.
Ela docemente responde:
- Porque você demorou tanto, Damon? Estava morrendo sem ti. Abraçando-a, beija a nuca feminina, se deitando.

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